sexta-feira, 1 de abril de 2016

[Especial sobre Rainhas] Eleanor de Aquitânia


Eleanor de Aquitânia foi apresentada de diversas maneiras pelos autores ao longo dos séculos, autores contemporâneos ou não, em crônicas, romances, etc. A primeira imagem que se tem de Eleanor é a da “lenda negra”, que se desenvolveu mais ou menos no período contemporâneo e que seria acrescido com o passar do tempo. As acusações sobre ela, então, datam mais ou menos do período medieval, pode-se dizer. Se as primeiras acusações são as lendas de adultério e até mesmo de incesto, alegações de que Eleanor seria uma assassina ou histórias fantásticas sobre ancestrais demoníacos, mesmo relacionados não diretamente aos duques de Aquitânia, mas aos Plantagenetas, logo vão ser imputadas. Até o século XIX, a visão de uma Eleanor adúltera, e mesmo assassina da amante de seu marido, Rosamund Clifford, são visões frequentes na literatura e história. O que se vê é que mesmo durante a vida de Eleanor, já os boatos começam a se formar. Assim, o desenvolvimento de uma “lenda negra” no imaginário e na literatura populares já tinha seus elementos principais no fim do período medieval. Junto a esses relatos populares, também a historiografia seguia essa tendência, por vezes criando novos ou reforçando antigos mitos. Assim, durante o século XIX, tampouco uma imagem mais “realista” de Eleanor vai surgir. Uma “reabilitação” só vem no século XX, onde, contrapondo-se a uma “lenda negra” sobre a rainha, ela surge como personagem central de um “mito dourado”, que é apresentado em biografias de Eleanor escritas por autoras como Marion Meade, Régine Pernoud e Amy Kelly, que tratam Eleanor com uma visão “excepcionalista”, ou “à frente de seu tempo”. Estudos recentes sobre o ofício das rainhas, o queenship, tem contestado e problematizado essa visão de excepcionalismo sobre Eleanor, na medida em que Eleanor, também, estava inserida numa esfera de atuação de rainhas, e que seus poderes de atuar como regente, nas viagens de seu marido, ou de assinar cartas de concessão, não estavam tão fora dos padrões de poderes de rainhas medievais. Enfim, esse é apenas um resumo sobre como os autores viram a Eleanor, o que ajuda a entender certas representações que fazem dela. A história da vida dela é bem fascinante, (nunca consigo contar resumida!).
******


Eleanor era filha do duque de Aquitânia, Guilherme X e de Aénor de Châtellerault. Como o seu pai não tinha filhos homens (seu irmão morrera ainda na infância), Eleanor herdara o ducado de Aquitânia de seu pai após a morte deste, em 1137. O ducado ocupava grandes territórios no sudoeste da França, tornando Eleanor uma das herdeiras mais ricas e cobiçadas da Europa. Sendo assim, logo um acordo de casamento foi fixado com o filho do rei da França, que não demoraria a ser coroado rei Luís VII após a morte do pai, tornando, assim, Eleanor a rainha de França. Mesmo que haja relativamente poucas fontes escritas para a vida de Eleanor, seu papel como rainha acaba por fazer com que ela seja mencionada por certos cronistas do período, alguns  mesmo lhe atribuindo características. Eleanor logo mostraria que desejava ser incluída nos assuntos do Reino, como se pode ver por dois eventos ocorridos nos primeiros anos de casamento: primeiro, a anulação do casamento do Conde de Vermandois com a irmã do Conde de Champagne e seu consecutivo casamento com a irmã da rainha, Petronilla; e a campanha em Toulouse, que era requisitada pelos duques de Aquitânia há tempos: ambos os eventos trouxeram desavenças para a Coroa de França, mesmo com o Papado. Ainda, acrescenta-se que logo nos primeiros anos do casamento, a relação entre rei e rainha foi se desgastando, não só porque Luís demonstraria certa inabilidade para lidar com assuntos que interessavam diretamente a Eleanor, como os eventos acima citados, como também se mostraria bem diferente de Eleanor, em costumes e também no temperamento. Luís era muito mais ligado e influenciado pela Igreja que sua esposa e num século em que a Igreja ficava mais poderosa, as rainhas de França cada vez menos tinham essa influência e, mesmo que Luís fosse, segundo fontes do período, “muito apaixonado por sua esposa”, a influência clerical fazia-se sentir fortemente na Corte dos Capetos. Após mais de dez anos de casamento com o rei da França, Eleanor parte para o Oriente com Luís, na nova Cruzada convocada após a queda de Edessa, que se revelaria cada vez mais uma empreitada fracassada. Quando partiram para a Cruzada, então, Eleanor já se encontrava um pouco cansada das relações com seu marido, também porque não tinham tido nenhum filho, o que levantava outra questão: seria o casamento “amaldiçoado”, pois envolvia consanguinidade, com a ausência de herdeiros legítimos, por isso devendo ser considerado inválido? No século XII, e ainda mais na França, onde vigorava a Lei Sálica, o papel da rainha como produtora de um herdeiro era muito importante, e até então Eleanor falhara nesse papel. Eleanor e Luís eram primos em quarto e quinto grau, e a Igreja determinava que relações até sétimo grau eram proibidas (o curioso é que os nobres e reis sempre obtinham despensa, mas quando queriam anular, usavam a mesma desculpa que usavam para o casamento. Maneira interessante de fazer-desfazer casamentos, não?)

Foi durante a expedição que a questão da anulação foi claramente levantada, e por Eleanor. Durante o percurso de Constantinopla a Antioquia, a liderança do rei de França iria mostrar-se fraca, e os cruzados seriam constantemente atacados pelos turcos. Mais um motivo para acentuar o desgaste de Eleanor em relação a seu marido. Quando chegaram a Antioquia, no entanto, é que a relação teria se agravado, segundo relatos da época. Depois das derrotas e privações que os cruzados sofreram no percurso de Constantinopla a Antioquia, eles voltavam a encontrar um Estado Cristão, onde seriam bem recebidos pelo Príncipe de Antioquia. Este era Raymond de Poitiers, o tio de Eleanor, que havia partido muito anos antes para a Terra Santa, e se estabelecera lá. Seu Reino se encontrava ameaçado pelos turcos, e ele, evidentemente, buscava a ajuda dos cruzados através da influência de sua sobrinha, com quem se entendia muito bem (bem até demais, segundo alguns cronistas, principalmente os do século posterior, que depois somaram ao pecado da insubmissão da esposa o de adultério e incesto). O rei, no entanto, desejava partir para Jerusalém, ao invés de se aliar a Raymond pela defesa dos territórios cristãos. Cria-se, então, um impasse entre os esposos, e é então que Eleanor levanta a questão de consanguinidade, e Luís começa também a se indagar se também não fora um pecado seu casamento com Eleanor. Ainda acrescenta-se que Eleanor não desejava continuar seguindo seu marido, declarando que preferia ficar em Antioquia. Isso constituiria, na visão da época tanto quanto posteriormente, um ato de insubmissão da rainha, que, ao invés de apoiar seu marido, ficaria ao lado do tio. Para Ralph Turner, foi a recusa de Eleanor de entrar em um determinado modelo de esposa, que ficou claro na Corte de Antioquia, que constituiu o verdadeiro motivo pelo qual os cronistas lhe reprovaram, antes de qualquer ato de adultério. O verdadeiro “crime” da rainha era ir contra o que era demandado pela Igreja, se recusando a seguir o marido, se posicionando contra ele, e ainda levantando a questão da anulação. O importante, coloca ele, não seria tanto o que aconteceu, mas o que os contemporâneos acreditaram que aconteceu.
No entanto, foi apenas em 1152, cerca de três anos após o retorno do casal à França (e seu “recasamento” efetuado pelo papa Eugênio III, que declarou o casamento válido em 1149, tentando manter o casal unido), que Eleanor voltaria a levantar a questão da anulação – até então ela não tivera filhos que pudessem herdar o trono da França, apenas duas filhas – outra falta grave, já que o principal objetivo do casamento era a procriação. Quando voltaram à França, Eleanor estava grávida novamente, mas, como da primeira vez, deu à luz uma menina. E, para um rei, o importante era ter herdeiros ao trono. Eleanor era “estéril”, o que mostrava que a união não era válida. Mas o mais grave foi que ela quis primeiro a anulação do casamento. Repudiar era também uma prerrogativa masculina, algo completamente impensável para uma mulher, que deveria ser uma boa esposa, submissa à vontade de seu marido. Acrescenta-se também que o casamento não era importante apenas pela natureza sacramental com o qual os clérigos tentavam dotá-lo, mas também era um importante formador de laços sociais entre famílias; uma rainha, mais que uma nobre, pela posição elevada que ocupava na sociedade, era imbuída da obrigação de fornecer um modelo  – não poderia romper os vínculos, os equilíbrios de paz e poder. Acrescenta-se que cada vez mais a ação pública das mulheres era condenada, pois uma rainha deveria inspirar ações piedosas, dedicar-se a obras da Igreja, etc. Mesmo que Luís também tenha querido a anulação de seu casamento no final, e que esta se realizasse não só pela vontade de Eleanor, ainda assim foi ela que levantou primeiro a questão, foi ela que, durante anos de casamento, não pôde gerar um herdeiro. E, meses depois, casava-se com um rival da Coroa Capetíngia, o Duque da Normandia, Henrique Plantageneta, coroado Rei da Inglaterra dois anos depois, em 1154. Levava junto seu ducado, alterando drasticamente o equilíbrio do poder e tendo, portanto, uma conduta repreensível, tanto como esposa quanto como rainha.
Logo após a anulação de seu casamento com Luís VII, Eleanor não demoraria a se casar novamente. Apenas dois meses depois do evento, tornava a se casar, desta vez com o Duque da Normandia, Henrique, que, dois anos depois, seria coroado rei Henrique II da Inglaterra. Esse casamento gerou novos rumores sobre Eleanor, uma vez que Henrique e seu pai, o Conde Geofredo, tinham visitado a Corte da França, inclusive jurando vassalagem a Luís, pouco tempo após o retorno do casal real das Cruzadas. Rumores sobre Eleanor e Geofredo seriam registrados em crônicas como as de Walter Map e Gerald de Wales, que lhe atribuíram o pecado do “incesto em segundo grau”.  Não só os rumores sobre Antioquia, que vinham crescendo, e sobre Geofredo, mas também o fato de que Eleanor e Henrique também estavam dentro das relações de parentesco proibidas pela Igreja (Eleanor e Henrique tinham o mesmo parentesco que Eleanor e Luís, aproximadamente) e que ela “ainda seria casada” com Luís de França (ou era o que certos clérigos diziam...). O casamento foi visto mais como uma relação apaixonada que como uma aliança política durante muito tempo, já que a historiografia referente à Eleanor tendia a ver motivos apenas passionais para ações executadas por uma mulher.
Assim, logo após anular seu casamento com Luís, Eleanor seria novamente a rica herdeira cobiçada; que, no entanto, não poderia permanecer solteira por muito tempo, uma vez que várias damas corriam o risco de sequestro e casamento forçado – o que aconteceu com Eleanor por duas vezes, com o conde Theobald de Blois e o irmão de Henrique, Geofredo Plantageneta. Eleanor, no entanto, se casaria com Henrique, já duque da Normandia após a morte do pai: Gervásio de Canterbury sugere que Eleanor preparou o encontro; afirma que ela comunicou ao duque da Normandia, por mensagem secreta, que estava disponível. Interessante notar que nenhum deles notificou seu casamento a Luís (considerando-se que ambos, Eleanor como duquesa de Aquitânia e Henrique como duque da Normandia, deviam vassalagem ao rei de França), talvez por prever alguma oposição por parte do rei. O casamento, de fato, tornava Henrique um rival formidável, pois ultrapassava o rei de França em domínio de terras e também marcaria o início das hostilidades crescentes entre Plantagenetas e Capetos, já que Eleanor e Henrique, juntos, passariam a dominar quase metade do que futuramente constituiria o Reino de França.


Eleanor teria um papel importante a desempenhar durante seu tempo como rainha da Inglaterra, dado que nos anos consequentes ela se envolveria com a política nos domínios “angevinos”, por várias vezes exercendo papel de regente nas frequentes viagens de seu marido, o rei Henrique, por todos os domínios que eles possuíam. Devido à natureza do recém-formado “Império Angevino”, eram frequentes as viagens empreendidas por Henrique, atravessando o canal durante todo seu reinado. Antes da conquista da Inglaterra, entre 1152 e 1154, Eleanor teria agido em seu próprio direito como Duquesa de Aquitânia, separando-se da autoridade de Luís e com um marido ausente, que apenas confirmava seus atos, ela teria distribuído cartas de confirmação, incluindo como testemunhas apenas membros de sua casa. Para Ralph Turner, tal poder só seria exercido novamente por Eleanor quando viúva. Após a conquista da Inglaterra, entretanto, Eleanor desempenharia seu papel de rainha mais que o de Duquesa: restaurar o poder real em um reino que tinha sido dilacerado pela Guerra Civil durante os anos do reinado de Estevão era importante, e com as viagens constantes empreendidas pelo rei nos domínios continentais, Eleanor desempenhava, frequentemente, o papel de regente. Eles teriam, assim, um casamento harmonioso pelos primeiros anos, com Eleanor comandando a Corte e agindo em nome de seu marido. Outra sugestão da influência de Eleanor é que também Henrique, como Luís, tentara uma campanha contra Toulouse, há muito requerida pelos duques de Aquitânia, e como este falhara. No entanto, o segundo casamento de Eleanor não foi mais harmonioso que o primeiro. Anos depois do casamento, já em 1168, ela teria se reaproximado de seus domínios na Aquitânia, vivendo apartada de Henrique. Embora se tenha pensado nessa separação em termos de desgaste na relação, segundo Ralph Turner isso seria antes uma exigência política: Henrique, como Luís, tentara durante anos exercer o controle sobre os domínios da esposa, mas sem sucesso. Assim, reinstalar Eleanor no seu ducado e governar através de sua autoridade como duquesa parecia a opção mais viável.
No entanto, o começo dos anos 70 veria uma turbulência nos domínios Plantagenetas: primeiro, o longo conflito entre o rei e arcebispo de Canterbury, ocorrido entre os anos de 1164 e 1170, que culminou no assassinato deste, pelo qual a Cristandade culpou o rei, e o segundo a revolta generalizada dos filhos de Eleanor, Henrique, Ricardo e Geofredo, aliados a vários barões do reino, a própria Eleanor e Luís Capeto, em 1173. O problema principal era que Henrique designara terras a seus três filhos, mas estes não dispunham do poder efetivo, que seu pai hesitava em compartilhar. O que chocava os contemporâneos, no entanto, mais que a revolta dos filhos, era a esposa se revoltar contra o marido; seu papel ativo nessa rebelião era inimaginável. Eleanor revoltara-se contra o marido, e pior: levava também seus filhos a sublevar-se contra o pai, aliando também ao ex-marido, Luís. Que uma esposa se revoltasse contra seu marido e senhor era impensável, quanto mais levar os filhos à sua insubordinação. “Uma mulher que não se encontra sobre o controle de seu marido viola as condições da natureza”, escreve Pierre de Blois em uma carta à rainha no ano em que a revolta estava em seu auge. A mulher, dizia ele, era naturalmente submissa ao homem – ela se submetia a ele quando casada; laço que, aliás, não poderia ser rompido – como o fazia crer o discurso que a Igreja instituíra no século XII. Eleanor, que já se separara do rei da França, agora se revoltava abertamente contra seu marido, vivendo separada dele. Voltando ao modelo de rainha ideal, era visto que uma dama, uma rainha, especialmente, tinha mais dever ainda de ser um modelo de virtude, dada a sua alta condição social – o discurso dos homens, quando se dirigia a alguma mulher, era voltado principalmente a elas. Eleanor, no entanto, revoltara-se por duas vezes, pedindo e obtendo a anulação e agora se sublevando contra o marido. A revolta, segundo contemporâneos, era a expressão dos pecados de Henrique, primeiro ter se casado com Eleanor, mesmo sendo “incestuoso”, e pelo próprio assassinato do arcebispo de Canterbury, disputa ocorrida anos antes e que terminaria no assassinato do arcebispo dentro da Catedral de Canterbury, por cavaleiros do Rei da Inglaterra, o arcebispo sendo reconhecido como mártir, e o rei como culpado por sua morte.
Outra questão que acrescenta à lista de pecados de Eleanor seria o fato, comentado por Gervásio de Canterbury, de ela ter sido capturada “vestida em trajes masculinos”. O grande pecado disso seria Eleanor estar “se apropriando de um poder masculino”. Pelo ato da rebelião, Eleanor passaria mais de dez anos como prisioneira de seu marido, na Inglaterra. Nesses anos, Eleanor esteve impotente, apenas por vezes aparecendo nas cortes, mas não desempenhando nenhum poder como nos anos anteriores. Apenas quando, em 1189, à morte de Henrique, sucede ao trono da Inglaterra Ricardo, este manda soltar sua mãe, ela recupera seu poder – que, aliás, teria sido muito maior que em qualquer época. Nessa idade, muitas mulheres, viúvas, já se retiravam para um convento, levando o resto da vida em orações e devoção. Eleanor, no entanto, quando seu filho parte em cruzada, fica desempenhando o papel político de regente do reino, mesmo que não oficial, e também de diplomata, quando, por exemplo, leva a noiva de Ricardo, Berengária, até ele, ou quando negocia seu resgate com o Imperador, de quem Ricardo tinha sido feito prisioneiro ao voltar das Cruzadas. Algumas cartas do período emitidas por Eleanor mostram o poder político que ela teve, principalmente em cartas de concessão feitas por ela nos territórios continentais – a maioria em seus próprios domínios (o que aparece na crônica de Richard de Devizes). Eleanor ajudou a assegurar o reino para seu filho durantes a ausência deste, e por isso, finalmente ganhou a estima de alguns cronistas, que a reabilitaram, Nota-se, de fato, uma diferença entre a Eleanor esposa de reis e a Eleanor rainha mãe.
Com a morte de Ricardo, Eleanor, ainda incansável, iria se empenhar na sucessão real, garantindo o reinado de seu filho, João. Se nos anos finais ela iria se retirar para a abadia de Fontevraud, onde está atualmente sepultada, Eleanor desempenharia um último ato político, mesmo já tendo ultrapassado os oitenta anos: cruzaria os Pirineus para buscar sua neta, Blanche, na corte de Castela. Essa seria casada com o filho de Felipe Augusto, o rei Luís VIII, pai do cruzado São Luís. Assim, também os reis da França seriam descendentes de Eleanor.

Letícia Saldanha Simmer
(recém graduada em história na UNIRIO, e minha monografia foi sobre a Eleanor, rs )

Livros que eu achei muito bons durante a pesquisa:
·         DUBY, Georges. Heloísa, Isolda e Outras Damas do século XII. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
·         KELLY, Amy. Eleanor of Aquitaine and the Four Kings. New York: Book of the Month Club, 1996.
·         R. EVANS, Michael. Inventing Eleanor: The Medieval and Post-Medieval Image of Eleanor of Aquitaine. London: Bloomsbery Academic, 2014.

·         TURNER, Ralph V., Eleanor of Aquitaine: Queen of France, Queen of England. New Haven: Yale University Press, 2011.

 

·         MEADE, Marion. Eleanor de Aquitânia. (Que não é beeem acadêmico, mas eu me diverti bastante com ele. Tem traduzido, na Estante Virtual ;))



Um comentário:

  1. A história de Eleanor e de outras She Wolves (que pode ser vista aqui https://bit.ly/2y5aCW6) é muito interessante e nos ajuda a entender muitas coisas sobre a História Mundial, apesar de não ser tão divulgado quanto outras histórias mais 'conservadoras', digamos assim.

    Não conhecia o livro indicado, vou procurá-lo.
    Obrigada por compartilhar o conhecimento!

    ResponderExcluir