É quase impossível traduzir a quantidade de dinheiro investida nas roupas Elizabetanas em dinheiro moderno, pois representaria muito mais do que alguém iria gastar nos dias de hoje.
A fabricação era muito cara e, na maioria dos casos, parada na metade - existiam regras claras ditando quais as formas de fabricação, e até mesmo cores que poderiam ser vestidas por ela.
Ainda que ela tivesse muitas roupas, Elizabeth não gastava com muita frequência. Pelo contrário, seus súditos que a presenteavam com luvas, mangas, rufos (adornos de tecido para o pescoço que a Rainha usava), jóias e tecidos caros. Da mesma forma que era comum para Elizabeth receber tais luxuosos presentes, também era comum dar roupas - pagando suas damas de companhia com seu guarda-roupa ao invés de com sua carteira.
O Ano Novo era uma época especial de doação para os membros da corte de Elizabeth, que disputavam por atenção com presentes bem chamativos. Em um ano, ela aumentou a aposta após receber meias de seda. Ela declarou que gostara tanto delas, que nunca usaria as de algodão novamente.
A sugestão foi feita.
Um inventário do ano de 1600 contou cerca de 2,000 vestidos no guarda-roupa Real de Elizabeth, contendo sedas importadas, peles e bordados, decorados com pedras preciosas, ouro e fios de prata.
*O artigo original pode ser lido no site History Extra.
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