terça-feira, 29 de março de 2016

[Hoje na História] 555 anos da Batalha de Towton da Guerra das Rosas

No dia 29 de Março de 1461 ocorria a Batalha de Towton, a sudoeste de York, entre Towton e Saxton. Foi a batalha mais sangrenta que aconteceu na Inglaterra e de sua respectiva história. Mais de 50.000 soldados lutaram pelas Casas de Lancaster e York e, destes, cerca de 28.000 morreram no campo de batalha. Além de ser o dia mais sangrento da história inglesa, também foi a data na qual a Casa de York venceu e Edward de York coroou-se Rei da Inglaterra como Edward IV, aprisionando o enfermo Rei Lancaster, Henry VI. 


segunda-feira, 28 de março de 2016

[Livros] A Princesa Leal (A Princesa Determinada) - Os Tudor - Philippa Gregory



No imaginário popular, Catarina de Aragão é vista como a rainha desprezada por Henrique VIII, a nobre trocada por Ana Bolena, plebéia da corte dos Tudor. Philippa Gregory, autora de A irmã de Ana Bolena, recria a infância e a juventude da infanta de Espanha. Criada no palácio de Alhambra, em Granada, Catarina fora prometida aos três anos de idade a Artur, príncipe de Gales. No entanto, a morte prematura do jovem após o casamento, fez com que Catarina se unisse a Henrique VIII, irmão mais novo de Artur. A partir de um dos episódios mais singulares da história inglesa, Phillipa Gregory nos oferece uma romance delicioso.



[Livros] O bobo da Rainha (A espiã da Rainha) - Os Tudor - Philippa Gregory



Hannah, uma jovem que possui o dom da vidência, ingressa na traiçoeira corte dos Tudor para espionar a princesa Mary, primeira filha de Henrique VIII, a pedido do ambicioso Robert Dudley. Dividida entre a paixão por Dudley e o seu dever, Hannah encontra em Mary uma mulher ardorosamente católica, cujo maior objetivo é restaurar a verdadeira fé do povo. Ao mesmo tempo, sua meia-irmã, a futura rainha Elizabeth, observa seus erros e reza por sua morte. Conforme a rivalidade entre as princesas se desenrola em um palco de conflitos e paixões, Hannah deve encontrar um caminho para atravessar uma época na qual professar a religião errada representava uma sentença mortal.

Idioma: Português de Portugal




[Livros] A irmã de Ana Bolena (Duas irmãs, um rei) - Os Tudor - Philippa Gregory



A história se passa na corte de Henrique VIII. Amor, sexo, ambição e intriga. "Duas Irmãs, Um Rei" apresenta uma mulher com uma determinação e um desejo extraordinários que viveu no coração da corte mais excitante e gloriosa da Europa e que sobreviveu ao seguir o seu próprio coração. Quando Maria Bolena, uma jovem inocente de catorze anos, vai para a corte, chama a atenção de Henrique VIII. Deslumbrada com o rei, Maria Bolena apaixona-se por ele e pelo seu papel crescente como rainha não oficial. Contudo, rapidamente se apercebe de que não passa de um peão nas jogadas ambiciosas da sua própria família. À medida que o interesse do rei começa a desvanecer-se, ela vê-se forçada a afastar-se e a dar lugar à sua melhor amiga e rival: sua irmã, Ana. Então Maria sabe que tem de desafiar a sua família e o seu rei, e abraçar o seu destino. 
"É bom ser rei, mas é ainda melhor ser Phillipa Gregory, a rainha da ficção." - USA Today "Este romance de leitura compulsiva é uma excelente narração da corte dos Tudor. Este é o romance histórico do ano." - The Daily Mail



Idioma: Português de Portugal

*Após a leitura, você pode assistir a adaptação cinematográfica que foi um grande sucesso aqui

domingo, 27 de março de 2016

[Hoje na História] Morte de Rei James

No dia 27 de Março de 1625 falecia James I da Inglaterra e VI da Escócia. Ele reinou por 58 anos na Escócia e 22 anos na Inglaterra. Filho de Mary Stuart, Rainha da Escócia, seu reinado escocês teve início aos treze meses de idade, quando sua mãe foi forçada a abdicar do trono para que quatro regentes governassem por seu filho.  Jaime foi o monarca que reinou por mais tempo na Escócia e seu reinado inglês também foi muito notável, tendo em vista que deu continuação ao Período Elisabetano, na qual escritores famosos deram continuação aos seus trabalhos, tal como William Shakespeare e Francis Bacon. 


sexta-feira, 25 de março de 2016

[Foto do dia] The Tudors

Laoise Murray interpretando a jovem Lady Elizabeth Tudor que, futuramente, se tornaria a memorável Rainha Elizabeth I, filha de Henry VIII e Ana Bolena. 



quinta-feira, 24 de março de 2016

[Livros] A Filha do Fazedor de Reis - Philippa Gregory (A Guerra dos Primos #4)



É o quarto livro da série Guerra dos Primos, de Philippa Gregory. Nele, Richard Neville, conde de Warwick, é conhecido como “Fazedor de Reis”, o homem mais poderoso da Inglaterra no século XV. Sem filhos nem herdeiros, ele usa suas filhas, Anne e Isabel, como peões em seus jogos políticos. No entanto, apesar de seus esforços, vê sua influência reduzida na corte de seu antigo amigo e aliado, Eduardo IV.
Assim, Anne, antes uma criança encantadora, se torna uma mulher corajosa ao acompanhar seu pai numa guerra contra o rei da Inglaterra e colocando o herdeiro de Henrique VI no trono, com quem Anne é casada. Porém a jovem logo se vê sozinha, pois seu marido morre e sua família está distante.
Então, ela acaba se casando com Ricardo, duque de Gloucester e levando-a novamente ao centro das intrigas da corte. Ao mesmo tempo que sua escolha poderá colocá-la em conflito com outros integrantes da família real, ela fará com que a maior ambição de seu pai se realize: ascender ao trono inglês.

Idioma: Português
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[Livros] A Senhora das Águas - Philippa Gregory (Guerra dos Primos #3)



É o auge da Guerra dos Cem Anos, e os territórios ingleses na França encontram-se sob constante ameaça. O rei da Inglaterra, Henrique VI, é apenas um menino, e a instabilidade do governo favorece o avanço do exército inimigo. O tio do rei, John, duque de Bedford, tenta a todo custo preservar as terras do sobrinho no continente, mas seus esforços não parecem ser suficientes. Uma atmosfera de incerteza paira no ar. Aos 15 anos, Jacquetta de Luxemburgo não imagina que está prestes a exercer um papel importante no jogo político inglês. Membro de uma das casas mais importantes da França e descendente de Melusina, a deusa das águas, ela tem a capacidade de prever o futuro e vê isso como um risco para si. Porém, seu dom chama a atenção do duque de Bedford, que a pede em casamento e a introduz em um obscuro mundo de erudição e alquimia, mas não nos assuntos do amor. Solitária, Jacquetta tem como único amigo o escudeiro Richard Woodville, um belo jovem que permanece sempre ao seu lado.
Quando a morte do marido a transforma em uma viúva rica, Jacquetta decide escrever seu próprio destino. Apaixonada por Richard, torna-se sua amante e enfrenta todos os obstáculos para se casar com ele em segredo. Porém, para uma mulher da alta nobreza, uma união sem a aprovação real pode custar caro. O casal é banido da corte, mas não por muito tempo: perdoada pelo rei, Jacquetta acaba se tornando uma amiga íntima e leal da nova rainha, Margarida de Anjou. À medida que os Woodvilles conquistam seu lugar no centro da corte, Jacquetta percebe a crescente hostilidade do povo contra o casal real. Nem mesmo sua coragem e lealdade conseguem manter a Casa de Lancaster no trono: Henrique é acometido por uma doença terrível e misteriosa; Margarida recorre a aliados indignos de confiança; e Ricardo, duque de York, ameaça sublevar o reino. Agora nomeada Lady Rivers, ela luta para se manter firme em seus princípios, mas uma visão pode abalar suas convicções: um futuro inesperado para sua filha Elizabeth, uma mudança de destino, o trono da Inglaterra e a rosa branca de York.
Idioma: Português
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[Hoje na História] Morte da rainha Elizabeth I

Há exatos 413 anos, no dia 24 de Março de 1603, aos 69 anos, falecia a última monarca da Dinastia Tudor, fruto do breve casamento entre Henry VIII e Ana Bolena, Elizabeth I, também conhecida popularmente como "A Rainha Virgem". 
Elizabeth foi a monarca Tudor que reinou por mais tempo na Inglaterra. Foram 44 anos e 127 dias de reinado. A causa de sua morte é desconhecida, mas possivelmente foi envenenamento por ceruse (maquiagem), câncer ou apenas causas naturais, devido à sua idade avançada para a época, na qual a expectativa de vida era de 35 anos. 
Durante o período Elizabetano (como ficou conhecido sua fase de reinado), a Inglaterra prosperou, não apenas como potência, mas também com relação às artes, literatura e poesia. Rainha Elizabeth I foi sepultada na Abadia de Westminster, ao lado de sua meia-irmã, Maria I.


quarta-feira, 23 de março de 2016

[Artigo Traduzido] Os 5 grandes mistérios por trás da Guerra das Rosas


É um dos períodos mais estudados na história britânica e a inspiração para a famosa série Game Of Thrones. Mas a Guerra das Rosas é apenas cheia de incertezas, contestações e debates. Aqui, Dan Jones, apresentador da série Britain's Bloody Crown, do novo Canal 5, baseado em seu livro The Hollow Crown, explora o top 5 de questões não respondidas. Deixe-nos pensar que você sabe que as respostas são... 


The Young Princes in the Tower, 1831, by Paul de la Roche (1910). (Photo by The Print Collector/Print Collector/Getty Images)

5) O que realmente estava errado com Henry VI? 


Henry VI (1422–60  e 1470–71) foi, sem sombra de dúvidas, o rei mais incompetente de toda a linhagem Plantageneta, e seu benigno, mas desastroso reinado iniciou a série de conflitos que chamamos de Guerra das Rosas.  

A crise aconteceu em 1453, quando Henry pareceu sofrer algo próximo à um colapso mental. Ele parou de responder às pessoas; ele não conseguia reconhecer sua própria esposa ou filho recém-nascido; e por muitos meses ele estava completamente impotente e completamente retirado do mundo. Um contemporâneo disse que o rei foi "golpeado com um frenesi".

A óbvia comparação era entre Henry e seu avô, Charles I da França, que sofreu longos períodos de loucura, na qual ele atacava seus cortesãos, sujando-se a si mesmo e gritando que sentia que milhões de agulhas afiadas perfuravam sua carne. 

Então a loucura de Henry era hereditária? E como nós diagnosticaríamos esta nos dias atuais? Catatônia? Esquizofrenia? Depressão severa? Diagnósticos médicos através dos séculos são muito complicados, e é muito possível que nunca seremos aptos de dizer com certeza o que o rei tinha. O que podemos saber com certeza é que a debilitação da saúde de Henry teve um terrível efeito nos dois homens (Henry e Charles) e em seus reinados, tal como seus súditos lutaram para salvar seus reinos, primeiramente, e depois roubaram o poder para eles mesmos. 


4) Os Tudors eram realmente Tudors? 

Os grandes sobreviventes da Guerra das Rosas foram uma estranha pequena família, metade galês e metade francesa, que usou o sobrenome Tidyr, ou Tudur, ou Tudor. Popularmente, foi Henry Tudor que emergeu vitorioso da batalha de Bosworth em 1485 e, como Henry VII da Inglaterra, estabeleceu a mais famosa dinastia de todas. Mas a origem sua notável família é surpreendentemente nevoenta. A primeira conexão deles com a coroa inglesa veio através da avó de Henry VII, Catherine de Valoius, viúva de Henry V e mãe de Henry VI. Como rainha viúva, Catherine causou grande alvoroço por se casar secretamente com seu servo leal, Owen Tudor. Muitos rumores românticos rodaram a respeito desta união, mas de qualquer forma, no começo do ano de 1430, Catherine deu à luz à muitas crianças que ganharam o sobrenome Tudor, sendo o mais notável, Edmund Tudor, pai de Henry VII e outro menino chamado Jasper Tudor. 
Mas eles realmente eram Tudors? Intrigantemente, pouco tempo antes de Catherine se envolver com Owen, existiu um boato de que ela estava envolvida com Edmund Beaufort, o futuro duque de Somerset, que seria morto na batalha de St Albans, em 1455. Esse rumor foi levado tão à sério que o parlamento se reuniu sobre o assunto e emitiu um decreto especial restringindo o direito das rainhas da Inglaterra de casarem-se novamente após ficarem viúvas. 


Edmund Beaufort, c1450. Engraving taken from portrait painted by Hans Holbein the Younger. (Photo by Kean Collection/Getty Images)




Foi especulado que o casamento de Catherine com o leal Owen Tudor foi contraído para encobrir seu relacionamento politicamente perigoso com Edmund Beaufort. Nesse caso, é possivel que Edmund Tudor não fosse tão Tudor assim, mas na verdade, até ganhou o primeiro nome de seu verdadeiro pai? 
O grande especialista no século 15, Gerald Harriss, fez precisamente essa sugestão em uma nota de rodapé escrita em 1988:

"Por sua própria natureza, as provas de parentesco Edmund 'Tudor' são menores do que conclusivas, mas os fatos que podem ser montados permitem a possibilidade agradável de que Edmund 'Tudor' e Margaret Beaufort [esposa de Edmund Tudor e a mãe de Henry VII] eram primos de primeiro grau e que a casa real 'Tudor' espalhou-se de fato a partir Beauforts em ambos os lados".

Isso não seria interessante? 

3) Quem era a verdadeira esposa de Edward IV? 

Os livros de história costumam contar que a esposa de Edward IV foi Elizabeth Woodville (ou Wydeville). Isso é um fato delicioso: quando Edward casou-se com Elizabeth em 1464, ela era da nobreza mais humilde, uma viúva com dois filhos de seu casamento anterior e uma das súditas do rei, diferente de uma princesa estrangeira. O que foi a escolha de Edward para rainha desapontou seu mais próximo aliado político, o herdeiro de Warwick; isso causou problemas diplomáticos com mais de um país; e irritou um número significativo de outras famílias nobres da Inglaterra. 

Mas nada causou mais problemas do que a sugestão que Edward IV tinha, de fato, casado com outra pessoa. Seguindo a morte do rei em 1483, seu irmão, Richard, duque de Gloucester, afirmou que, antes do casamento com Woodville acontecer, Edward IV havia prometido casar-se com Lady Eleanor Boteler, filha do famoso soldado John Talbot, herdeiro de Shrewsbury. 


Elizabeth Woodville, 1463. (Photo by The Print Collector/Print Collector/Getty Images)

Em 1483, Richard argumentou que por Edward ter prometido casar-se com Lady Eleanor, consequentemente, não seria legal o casamento com Elizabeth Woodville. Isso fez com que a união dos dois fosse inválida e seus filhos bastardos. 

Esta reinvindicação foi a base para que Richard usurpasse a coroa. Ele determinou que o jovem filho de Edward IV e seu sucessor, Edward V, era ilegítimo. Ao invés do sobrinho, tomou a coroa para si mesmo, como Richard III. 

Mas isso era verdade? Convenientemente, em 1483 o caso não poderia ser propriamente comprovado, tendo em vista que Lady Eleanor havia morrido há 15 anos. Mas hoje, aqueles que buscam reabilitar a reputação de Richard III, frequentemente contam com o argumento de "pré-contrato" para defender suas ações. 

2) Richard III realmente assassinou os príncipes da Torre?

Talvez o maior mistério de todos e, certamente, a questão mais provável para iniciar uma briga entre qualquer grupo de medievalistas. Por séculos o nome de Richard III tem sido enegrecido graças a sua usurpação do trono em 1483 e subsequentemente, o desaparecimento de seus sobreinos, Edward V e Richard, duque de York - mais conhecidos como "os príncipes da Torre". 

Os garotos realmente morreram? Se sim, quem foi o culpado? Richard mandou matá-los? Ou eles morreram de causas naturais? Existia mais alguém que os queria mortos? Se sim, quem? Poderia ser, como uma fonte contemporânea sugeriu, que em algum momento de Richard, aliado ao oleoso e irresponsável Henry Stafford, duque de Buckingham, foi a força motriz por trás de mortes dos meninos? Ou havia uma conspiração ainda mais sinistra, talvez envolvendo mãe astuta de Henry Tudor, Margaret Beaufort?

Leitores do meu livro "The Hollow Crown" (2014) saberão como eu posiciono sobre isso, e você pode descobrir mais ao assistir o terceiro episódio de "Britain's Bloody Crown", no Canal 5. Mas eu não pretendo que o caso seja fechado. Para muitos "Richardianos", a acusação de assasinato dos príncipes da Torre é odiosa e injusta, apontada para um monarca gravemente mal entendido... De que lado você está?

1) Perkin Warbeck foi realmente Richard IV?

Um jovem estranho com um nome ainda mais estranho, Perkin Warbeck é geralmente descrito como um "pretendente" ou um "impostor". Quem era ele realmente?

Nós costumamos pensar que a Guerras das Rosas terminou em 1485, na batalha de Bosworth. Na verdade, a ameaça de uma revivida guerra dinástica para colocar um rei Yorkist de volta ao trono inglês assombrou a Inglaterra profundamente nos anos Tudor - bem na década de 1520, na verdade.

Um dos períodos mais perigosos foi os anos de 1490, quando a ameaça de histórias sobre um yorkista espalhadas pelo continente perturbou seriamente o frágil regime Tudor. Durante vários anos, a figura dessas histórias era um jovem que afirmava ser Richard, duque de York - o mais jovem dos príncipes na torre. Se ele fosse coroado, ele teria tomado o trono como rei Richard IV. 


Perkin Warbeck, c1495. (Photo by Hulton Archive/Getty Images)

É fácil zombar dessa história, nos dias atuais, mas naquela época, o suposto Richard IV teve sério apoio de governantes da Holanda, França, Escócia e do Sacro-Império Romano e tentou várias invasões através do mar da Inglaterra. 
Acontecimentos vieram à tona em 1497, quando o pseudo-Richard finalmente conseguiu pisar na Inglaterra e juntou-se com rebeldes no oeste do país. Ele foi capturado e levado perante Henry VII, onde ele confessou que não era, de fato, Richard duque de York, mas o filho de um comerciante franco-flamengo, um agitador e uma marionete dos inimigos do regime Tudor.

No começo, Henry VII foi misericordioso, mantendo Warbeck na corte e fazendo-o desfilar em público para garantir às pessoas de que ele não era Richard, duque de York. Mas essa situação de paz não durou por muito tempo. Em 1498 Warbeck escapou. Ele foi recapturado e colocado na Torre de Londres. Mas enquanto ele foi pego, estava tramando ainda mais contra a coroa, desta vez com outro requerente Yorkista, Edward, conde de Warwick. Mais uma vez a trama foi frustrada e em 1499, Warbeck foi forçado a confessar novamente ser um impostor e foi enforcado em Tyburn. 

No entanto, a dúvida permanece. Warbeck foi um pretendente? Ou foram suas confissões feitas sob pressão? As tramas contra Henry VII tem mais do que um sopro de uma armação sobre eles: será que realmente foi o jovem Richard, duque de York, envolvido em um pesadelo por Henry VII e forçado a negar seu direito de nascença? Muitos historiadores diriam que não. Mas a possibilidade permanece tentadora o suficiente para considerar...

*Artigo traduzido por Dinastias Inglesas. O conteúdo original pertence ao site History Extra e pode ser conferido aqui. 

terça-feira, 22 de março de 2016

[Livros] A Rainha Vermelha - Philippa Gregory (Guerra dos Primos #2)





Neste segundo volume da série Guerra dos Primos, a Inglaterra está prestes a enfrentar uma guerra civil. O rei, Henrique VI de Lancaster, apresenta os primeiros sinais de loucura, e a linhagem dos duques de York assume o trono. Herdeira da antiga casa real, cujo símbolo é uma rosa vermelha, Margaret Beaufort acredita que um grande destino a aguarda. 
Viúva aos 15 anos, ela decide dedicar sua vida solitária a pôr o filho, Henrique Tudor, no trono, e para isso estabelece alianças perigosas e lidera uma das maiores rebeliões de seu tempo. Um romance repleto de paixões e traição, A Rainha Vermelha traz de volta à vida a matriarca dos Tudor, uma mulher determinada que acredita que, sozinha, pode mudar o curso da história.

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Próximo livro: A Senhora das Águas


domingo, 13 de março de 2016

[Livros] A Rainha Branca - Philippa Gregory (Guerra dos Primos #1)





Irmãos e primos lutam entre si para conquistar o trono da Inglaterra neste fascinante relato da Guerra das Duas Rosas, o conflito que opôs a Casa de Lancaster, cujo símbolo é uma rosa vermelha, à casa de York, representada pela rosa branca. Em meio à guerra, a viúva Elizabeth Woodville desperta a atenção do jovem rei Eduardo IV, e os dois se casam em segredo. Rainha em um país instável, Elizabeth se vê enredada nas intrigas da corte, ao mesmo tempo em que luta pelo êxito de sua família e precisa enfrentar inimigos poderosos, como os irmãos do rei. 

Idioma: Português (Portugal)
Formato: PDF

Próximo livro: A Rainha Vermelha. 

*A história de A Rainha Branca faz parte de uma coleção de seis livros sobre a Guerra dos Primos (Guerra das Rosas) que o Dinastias Inglesas disponibilizará em breve para download. Os mesmos livros deram origem à famosa série de tv da BBC intutilada com o mesmo nome, The White Queen, já disponível para download em nosso blog através deste link

quarta-feira, 9 de março de 2016

[Livros] O Xeque - mate da Rainha


A corte do rei Henrique VIII, repleta De intrigas e traições, é palco para esse Romance histórico avassalador Um romance histórico avassalador, repleto de intriga e traição. Elizabeth Freemantle conduziu extensa pesquisa para recriar o universo da corte do rei Tudor, Henrique VIII. Katherine Parr, sexta do rei, trilha um caminho perigoso entre paixão e lealdade. Muito mais nova que seu marido, ela precisa aprender rapidamente a lidar com os perigos da corte Tudor, especialmente no que diz respeito à sua fé e ao seu verdadeiro amor. Divorciada, guilhotinada, morta, divorciada, guilhotinada. Esse é o histórico das ex-mulheres do meu noivo. Estou apaixonada por um homem que não posso ter e prestes a casar com um homem que ninguém desejaria – meu noivo é Henrique VIII, que já guilhotinou duas esposas e divorciou outras duas e assistiu uma morrer durante o parto. Como sobreviverei uma vez que me tornar a rainha da Inglaterra?


[Livros] As Irmãs Romanov



“Ao longo dos anos, a história da brutal execução das quatro grã-duquesas Romanov turvou nossa impressão a respeito de quem elas realmente foram. Com frequência, são vistas como um belo mas insignificante detalhe na história dos pais, Nicolau e Alexandra, o último casal imperial da Rússia. A imagem que prevalece é a de que eram jovens adoráveis e donas de uma vida invejável, mas a verdade é bem diferente. As irmãs Romanov reconstrói a vida da última família imperial russa com ênfase na rotina de Olga, Tatiana, Maria e Anastácia. A alegria e a insegurança dessas jovens princesas são retratadas aqui tendo como pano de fundo os derradeiros dias da ordem mundial vigente até o início do século XX.”



Retorno do Dinastias Inglesas!

Oi, gente!

Desculpe-me pela ausência, mas foi um longo e conturbado mês. Poucos sabem sobre minha vida pessoal aqui no Dinastias Inglesas, mas eu, B., a única administradora do blog, acabei de colar grau na faculdade. Agora sou licenciada oficialmente em Letras - Inglês e Literaturas da Língua Inglesa. Como não quero perder tempo, nem ficar parada e amo estudar, assim como buscar sempre o aperfeiçoamento dos meus conhecimentos e da minha profissão, ingressei em duas especializações (pós-graduações). A primeira, e a que mais me interessa e contribui para a minha formação acadêmica é em Literatura Inglesa, o que inclui o estudo de história e literaturas norte-americana e britânica. A segunda, mas não menos importante, seria a especialização em Coordenação Pedagógica, na qual eu aprenderei um pouco mais sobre administração escolar. Com isso, anuncio o retorno do blog, agora que estou mais organizada com a minha vida pessoal e prometo novas postagens para que possamos compartilhar nosso amor por história!

Abraços,

Betina.